Sistema e Gestão de Saúde 3x1o5p /alceualvesdasilva Só mais um site Setor Saúde sites Wed, 16 Aug 2023 17:30:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.20 Saúde digital 276wy O caminho para a saúde do futuro /alceualvesdasilva/2023/08/16/saude-digital-o-caminho-para-a-saude-do-futuro/ /alceualvesdasilva/2023/08/16/saude-digital-o-caminho-para-a-saude-do-futuro/#respond Wed, 16 Aug 2023 17:29:14 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Sem categoria]]> <![CDATA[aprendizado]]> <![CDATA[educação]]> <![CDATA[futuro da saúde]]> <![CDATA[genômica]]> <![CDATA[gestão hospitalar]]> <![CDATA[inovação]]> <![CDATA[inteligência artificial]]> <![CDATA[MV]]> <![CDATA[realidade aumentada]]> <![CDATA[realidade virtual]]> <![CDATA[saúde digital]]> <![CDATA[saúde do futuro]]> <![CDATA[tecnologia]]> <![CDATA[telemedicina]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/alceualvesdasilva/?p=93 <![CDATA[Sempre que a tecnologia for vista como um meio para a prestação do melhor cuidado ao paciente, estaremos mais próximos de oferecer uma assistência de mais qualidade e segurança para todos. Durante os mais de 40 anos em que atuei diretamente na gestão hospitalar, somados aos cinco anos em que estou na vice-presidência da MV,...]]> <![CDATA[

Sempre que a tecnologia for vista como um meio para a prestação do melhor cuidado ao paciente, estaremos mais próximos de oferecer uma assistência de mais qualidade e segurança para todos. 5w1m1g


Durante os mais de 40 anos em que atuei diretamente na gestão hospitalar, somados aos cinco anos em que estou na vice-presidência da MV, meu foco maior sempre esteve no uso que podemos fazer de toda essa inovação que é criada (quase) diariamente. 1m292o

Sei que a tecnologia é por vezes glamorosa e atrativa com suas soluções inéditas. Mas é importante que a gente não deixe que ela ganhe um destaque excessivo porque, repito, ela não é o mais importante. O uso que fazemos dela é que é. 6l482r

É por isso que, em vez de uma solução específica, devemos falar cada vez mais sobre a saúde digital. Porque é dessa forma que as instituições de saúde vão conseguir de fato encontrar respostas tecnológicas que resultarão em ações mais concretas, inovadoras e competitivas na prestação de uma assistência de qualidade à sociedade e tendo em mente a preocupação de um desempenho econômico eficiente. 5v2q2u


“A saúde digital não é um fim, mas um meio para beneficiar a saúde como um todo, em sua gestão, qualidade e rapidez da assistência” 2n72y


Evidentemente que a tecnologia de ponta é benéfica aos profissionais de saúde e às instituições que dela se utilizam e, por isso, merece ser exibida. Mas seu maior trunfo não é este e, sim, o ganho de tempo, e tempo em saúde é vida, que ela proporciona a todos os envolvidos no cuidado, justamente por estabelecer processos mais seguros, priorizando o uso de recursos da melhor forma possível – até mesmo dos recursos humanos. p412b

Processos mais ágeis logo se transformam em uma jornada de mais qualidade ao paciente, feita no tempo certo, de forma correta e com toda a segurança necessária. Sem esse ganho, eu digo que não há sentido em adquirir novas tecnologias. 621a4c

Já do ponto de vista da gestão hospitalar istrativa, o potencial da tecnologia é ainda maior na redução de desperdícios. Vou dar um exemplo claro de como isso já é possível. Com o maior controle da jornada do paciente, o tempo de internação pode ser reduzido, já que todos os processos podem ser mais rápidos (exames, consultorias, serviços assistenciais, coordenação dos cuidados etc.) e ainda teremos um índice de desperdício menor. Na continuidade o acompanhamento após a alta pode ser mais preciso com a telemedicina. E isso é bom para todos. 6z36c

Isso sem contar no aumento da eficiência do ciclo da receita. Hoje, um hospital que atende 100 convênios com operadoras precisa lidar com sistemas diferentes, tabelas diferentes, regras comerciais diferentes e prazos múltiplos para poder receber pelos serviços prestados. Não tem como isso ser feito de forma manual. Embora as mazelas das contas hospitalares ainda permaneçam, é inegável que a tecnologia ajudou a melhorar também essa área e vai auxiliar muito mais no futuro. 5tq64


“Empresas de tecnologia que oferecem soluções à saúde precisam se preocupar mais com o processo de educação de quem faz uso de toda essa novidade ofertada. Sem o aprendizado para o uso da ferramenta, há tecnologia, mas não há inovação”. u3il


Aos poucos, a área médico-assistencial vai integrando o mundo da tecnologia e fazendo (bom) uso de soluções que antes pareciam tão distantes da Saúde, como a inteligência artificial, a realidade virtual e aumentada, a telemedicina e a genômica e seus efeitos precisam estar alinhados com a melhoria na prestação de cuidados ao paciente – o objetivo maior de toda essa cadeia de Saúde. 5r375p

E para quem ainda pensa que a tecnologia vai “roubar” seu posto de trabalho, mando um alerta. As máquinas e a robótica irão emponderar todos os profissionais dispostos a aprender e usar as novas soluções e nunca o contrário. Com o tempo e o nível de segurança que estão atingindo, é certo que o paradigma logo se altere e o próprio paciente e a não confiar daqueles profissionais que se recusarem a usar mais tecnologia para o seu cuidado. 122f4d

O futuro que requer uma maior confiança na atenção à saúde é o mesmo que chamará as organizações para o uso ostensivo da tecnologia, conectando ecossistemas fisicamente distintos em um mesmo ambiente digital de cuidado para que os recursos disponíveis sejam mais bem usados. 4w4634

Nós estamos só começando esse processo. Ouso dizer que a saúde que conhecemos hoje vai se modificar enormemente nos próximos anos e podemos até mesmo questionar processos que antes eram tão largamente usados e conhecidos por nós – como a prevenção e a recuperação dos pacientes cada vez mais próxima das suas casas. Quem sabe? 4d2j6n

Nós já vivemos isso antes, em outros tempos e com outros progressos em mente, e cá estamos, discutindo a saúde digital. E por já ter ado por isso, posso dizer sem medo que quanto mais tecnologia tivermos, mais humanos seremos. E quanto mais humanos formos, mais tecnologia usaremos. Esse é o círculo virtuoso que a Saúde merece. Agora e sempre. 2n2913


Por Alceu Alves, vice-presidente da MV 4x5n4q


  2g2z2b

]]>
/alceualvesdasilva/2023/08/16/saude-digital-o-caminho-para-a-saude-do-futuro/feed/ 0
ESG como sinal de compromisso com a saúde e os pacientes bj20 /alceualvesdasilva/2023/06/15/esg-como-sinal-de-compromisso-com-a-saude-e-os-pacientes/ /alceualvesdasilva/2023/06/15/esg-como-sinal-de-compromisso-com-a-saude-e-os-pacientes/#respond Thu, 15 Jun 2023 20:40:50 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Sem categoria]]> <![CDATA[Alceu Alves]]> <![CDATA[alceu alves da silva]]> <![CDATA[Ambiental]]> <![CDATA[ambiente de trabalho]]> <![CDATA[atração de talentos]]> <![CDATA[carbono]]> <![CDATA[clínica]]> <![CDATA[colaborador]]> <![CDATA[compliance]]> <![CDATA[descarte]]> <![CDATA[digitalização dos processos]]> <![CDATA[eficiência]]> <![CDATA[Enviromental]]> <![CDATA[equidade salarial]]> <![CDATA[ESG]]> <![CDATA[ESG nos Hospitais da Anahp]]> <![CDATA[ética]]> <![CDATA[fornecedor]]> <![CDATA[funcionário]]> <![CDATA[gestão ambiental]]> <![CDATA[gestão dos insumos]]> <![CDATA[gestão dos resíduos]]> <![CDATA[Governança]]> <![CDATA[hospital]]> <![CDATA[humanização]]> <![CDATA[meio-ambiente]]> <![CDATA[MV]]> <![CDATA[operadora de planos de saúde]]> <![CDATA[paciente]]> <![CDATA[paperless]]> <![CDATA[reconhecimento do profissional]]> <![CDATA[responsabilidade social]]> <![CDATA[responsabilidade socioambiental]]> <![CDATA[retenção de talentos]]> <![CDATA[Social]]> <![CDATA[Social and Governance]]> <![CDATA[sociedade]]> <![CDATA[sustentabilidade]]> <![CDATA[sustentabilidade ambiental]]> <![CDATA[uso de papel]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/alceualvesdasilva/?p=89 <![CDATA[O termo “ESG” está sob os holofotes da saúde no momento. Sigla para “Enviromental, Social and Governance”, o conceito tem por objetivo contemplar os aspectos Ambiental, Social e de Governança, beneficiando não somente profissionais e pacientes, mas todo o entorno do hospital, clínica, operadora de planos e demais instituições do setor. Ao falarmos tão próximos...]]> <![CDATA[

O termo “ESG” está sob os holofotes da saúde no momento. Sigla para “Enviromental, Social and Governance”, o conceito tem por objetivo contemplar os aspectos Ambiental, Social e de Governança, beneficiando não somente profissionais e pacientes, mas todo o entorno do hospital, clínica, operadora de planos e demais instituições do setor. Ao falarmos tão próximos do Dia Mundial do Meio Ambiente, é fundamental enxergar o novo mundo de possibilidades sustentáveis na saúde. 1l2a1

De acordo com o relatório “ESG nos Hospitais da Anahp”, os investimentos em ESG realizados pelos hospitais associados ultraaram R$ 119,6 milhões e mais de 4,2 milhões de pessoas impactadas no Brasil. 3o1c5b

Isso é um grande sinal de como existem diversos gestores dispostos a construir um cenário cada vez mais sustentável, compromissado e expansível quando falamos na atenção com a sociedade. 6u6b5i

Acelerados pela nova configuração social e por tudo o que estamos vendo nesse novo mundo pós-pandêmico, o compromisso do ESG na gestão de saúde tem se tornado uma ótima pauta para pensar os novos modelos e a melhoria na assistência de modo sustentável. 6w6u1y

Para o lado ambiental, a preocupação com a gestão dos resíduos gerados pelo hospital e a pegada de carbono são pilares essenciais para construirmos um mundo melhor no futuro. Apesar da agenda da sustentabilidade não ser algo essencialmente novo, agora nos deparamos com um caráter de urgência ainda maior. 45f46

Analisar desperdícios, a forma de descarte e a digitalização dos processos são alguns dos caminhos tomados para que essa agenda, voltada ao meio-ambiente, possa ter impacto positivo na organização. 474t2z

Alguns hospitais, inclusive, têm adotado a tecnologia como vetor de mudança deste cenário, analisando e otimizando a gestão dos insumos e retirando o papel do fluxo de atendimento com ações de transformação digital. 1k2446

Olhando para o aspecto social da gestão, o hospital, clínica ou operadora não são exclusivos para serviços de saúde, mas também se tornam referências comunitárias. Entender esse papel e considerar o impacto que a instituição tem dentro da região e da comunidade é essencial para que mais pessoas sejam beneficiadas e, por consequência, engajadas. 2px69

E não podemos nos esquecer da governança, fundamental para a valorização da equipe e de todos os atores que compõem o ecossistema hospitalar. O reconhecimento do profissional, equidade salarial e o enaltecimento de canais de ética e compliance agem de forma instantânea para a melhoria do ambiente de trabalho e contribuem para um atendimento ainda mais humano ao paciente. 3b431l

Trazendo para a balança, a governança sustentável da instituição de saúde é acompanhada de um bom controle financeiro e fiscal, retenção e atração de talentos e consequentemente a melhora da imagem perante a todos. É claro que grandes mudanças não são feitas de uma hora para outra, mas o fato é que, em se tratando de ESG, mesmo os pequenos avanços podem agregar grande valor. 3m30l

Diante de tudo o que tenho visto nos últimos anos, a necessidade e o compromisso com pautas de cunho socioambiental não são apenas uma jogada de marketing, mas sim um pensamento no cuidado com o paciente. 5j1436

O ESG é sinal de compromisso com os funcionários, paciente e sociedade, e faz parte da melhoria na eficiência dos serviços de saúde ofertados. 4y5y3z


Por Alceu Alves, vice-presidente da MV 4x5n4q


 

 

]]>
/alceualvesdasilva/2023/06/15/esg-como-sinal-de-compromisso-com-a-saude-e-os-pacientes/feed/ 0
Gestão de Saúde 3yh1u você está preparado para a dor da inovação? /alceualvesdasilva/2023/05/18/gestao-de-saude-voce-esta-preparado-para-a-dor-da-inovacao/ /alceualvesdasilva/2023/05/18/gestao-de-saude-voce-esta-preparado-para-a-dor-da-inovacao/#respond Thu, 18 May 2023 06:10:53 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Sem categoria]]> <![CDATA[ hospitalar]]> <![CDATA[Alceu Alves]]> <![CDATA[alceu alves da silva]]> <![CDATA[competitividade]]> <![CDATA[dados em saúde]]> <![CDATA[Gestão de Saúde]]> <![CDATA[gestão em Saúde]]> <![CDATA[gestão hospitalar]]> <![CDATA[gestor hospitalar]]> <![CDATA[gestores]]> <![CDATA[hospital]]> <![CDATA[inovação]]> <![CDATA[inovação em Saúde]]> <![CDATA[liderança]]> <![CDATA[modelo de gestão]]> <![CDATA[modelo mental]]> <![CDATA[neurolinguística]]> <![CDATA[processo hospitalar]]> <![CDATA[processos hospitalares]]> <![CDATA[programação neurolinguística]]> <![CDATA[Saúde]]> <![CDATA[saúde digital]]> <![CDATA[sistemas de gestão de Saúde]]> <![CDATA[software]]> <![CDATA[tecnologia]]> <![CDATA[TI]]> <![CDATA[Tony Robbins]]> <![CDATA[transformação digital]]> <![CDATA[transformação digital na Saúde]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/alceualvesdasilva/?p=85 <![CDATA[Uma pergunta incômoda paira na mente de muitos es hospitalares brasileiros: por qual motivo instituições que utilizam sistemas de gestão de Saúde semelhantes nem sempre alcançam os mesmos resultados? No escritor Tony Robbins, um dos responsáveis pela popularização da programação neurolinguística, podemos encontrar uma boa resposta: “se você faz o que sempre fez, você obterá...]]> <![CDATA[

Uma pergunta incômoda paira na mente de muitos es hospitalares brasileiros: por qual motivo instituições que utilizam sistemas de gestão de Saúde semelhantes nem sempre alcançam os mesmos resultados? 5d4hz

No escritor Tony Robbins, um dos responsáveis pela popularização da programação neurolinguística, podemos encontrar uma boa resposta: “se você faz o que sempre fez, você obterá o que você sempre obteve”. No contexto da Saúde, significa dizer que a tecnologia, sozinha, não muda uma organização. Muitos gestores se enganam ao acreditar que implantar um sistema é plugá-lo na tomada e ver tudo resolvido imediatamente. O caminho é muito mais complexo que apenas ligar o computador e rodar o software. A grande mudança é de modelo mental e vem da própria liderança. 155o3x

Os gestores das maiores organizações brasileiras já reconhecem o impacto da transformação digital na Saúde. A maioria deles enxergam a tecnologia como um elemento que vai alterar significativamente a competitividade nos próximos cinco anos, enquanto outros preveem um setor completamente remodelado. Mas, ao mesmo tempo,  muitos deles veem a velocidade das mudanças tecnológicas como uma ameaça ao potencial de crescimento da organização. 155t4z

A gestão em Saúde é o que faz as pessoas virarem a chave mental e arem a, de fato, assumir um comportamento inovador na instituição – apoiado pela tecnologia, mas não dependendo apenas dela. Caso contrário, a solução se torna unicamente repositório de dados, sem oferecer o apoio para a tomada de decisão que se anseia ao investir na TI. 3p6o5h

E essa construção de uma cultura de inovação em Saúde, tão necessária para transformar os resultados, só acontece quando vêm das lideranças e permeia toda a organização. São os líderes os responsáveis por elaborar e conduzir o planejamento necessário para alcançar os resultados esperados com a tecnologia. 5o646

Antes, portanto, de escolher um sistema no mercado, é preciso pensar em um novo modelo de gestão, que tenha validade para o hospital como um todo. Atualmente, cada departamento age de forma autônoma, resultando em um modelo para o financeiro, outro para o bloco cirúrgico, outro para o Centro de Terapia Intensiva (CTI), e por aí vai. Para que todos atuem da mesma forma, e sob a mesma governança, método e disciplina são fundamentais. 6w222m

A gestão hospitalar que escolhe mudar não pode ter visão imediatista, porque precisará, antes, desalojar o modelo de gestão atual para permitir que surja um novo – este, sustentado por um sistema integrado que forneça informações, controles e modifique completamente todos os processos hospitalares. É dessa forma que se alcança a Saúde Digital. 2z2t19

Ostentamos estratégias, controles, processos de avaliação e resultados diferenciados graças, entre outras variáveis, à qualidade dos dados, tecnologia aportada e definição de novos processos. 39l4x

Não é um caminho fácil de ser percorrido. É preciso solucionar gargalos e, muitas vezes, a implementação de sistemas em um hospital expõe feridas nas quais alguns teriam preferido não mexer. Mas quando há compromisso das lideranças com o novo e com os resultados diretos, tanto operacionais quanto assistenciais, a transformação se torna menos dolorosa. 32m6f

Acredite! Não há mudança e não há implantação de tecnologia sem dor e aprendizado. E a sua gestão, o quanto está disposta a ser vitoriosa e feliz? o6qy


Por Alceu Alves, vice-presidente da MV 4x5n4q


 

]]>
/alceualvesdasilva/2023/05/18/gestao-de-saude-voce-esta-preparado-para-a-dor-da-inovacao/feed/ 0
Uma nova visão sobre o Prontuário Eletrônico do Paciente 4g5g1t as previsões para o futuro desta tecnologia /alceualvesdasilva/2023/02/10/uma-nova-visao-sobre-o-prontuario-eletronico-do-paciente-as-previsoes-para-o-futuro-desta-tecnologia/ /alceualvesdasilva/2023/02/10/uma-nova-visao-sobre-o-prontuario-eletronico-do-paciente-as-previsoes-para-o-futuro-desta-tecnologia/#respond Fri, 10 Feb 2023 23:28:32 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Sem categoria]]> <![CDATA[Alceu Alves]]> <![CDATA[MV]]> <![CDATA[PEP]]> <![CDATA[Prontuário Eletrônico]]> <![CDATA[Prontuário Eletrônico do Paciente]]> <![CDATA[tecnologia]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/alceualvesdasilva/?p=81 <![CDATA[Comemorar a implementação do PEP é certamente um marco para a saúde digital, mas precisamos ainda avançar muito se quisermos ter tecnologias que verdadeiramente possam transformar a assistência. Aqui, relembro algumas fases desta caminhada e coloco um vislumbre do futuro que poderemos ter. Por Alceu Alves, vice-presidente da MV Foi em 27 de dezembro de...]]> <![CDATA[

Comemorar a implementação do PEP é certamente um marco para a saúde digital, mas precisamos ainda avançar muito se quisermos ter tecnologias que verdadeiramente possam transformar a assistência. Aqui, relembro algumas fases desta caminhada e coloco um vislumbre do futuro que poderemos ter. 6e3s25

Por Alceu Alves, vice-presidente da MV 4x5n4q

Foi em 27 de dezembro de 2018, há apenas quatro anos, que podemos oficialmente comemorar a regulamentação do Prontuário Eletrônico do Paciente, ou PEP, estabelecido pela lei conhecida como Lei do Prontuário Digital (no 13.787/2018). No entanto, vale salientar que os esforços para estabelecer este, que podemos considerar como o cerne da saúde digital, foram morosos — e me atrevo a dizer — tanto quanto o é a própria digitalização da saúde. 6j6j2c

Devemos lembrar que foi graças ao empenho em modernizar o trabalho das unidades de saúde e facilitar o o às informações de pacientes que surgiu o conceito de prontuário eletrônico, cujo modelo de documento foi delimitado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em 2002 — veja, há exatos vinte anos. Não quero, de forma alguma, desmerecer todo o trabalho que foi feito até agora — aliás, longe disso. Minha relação com a MV começou há cinco bons anos, mas o meu relacionamento com hospitais e com o cuidado com o paciente teve início em 1977. Tenho, portanto, propriedade em dizer que, do ponto de vista de prontuário do paciente, evoluímos enormemente. Assim, antes de podermos discutir o futuro do PEP em território nacional, queria relembrar alguns eventos importantes desta linha do tempo, que eu costumo dividir em quatro fases. A primeira delas, claro, tem a ver com a adoção do PEP por instituições Brasil afora. 2g2c4u

Tive a oportunidade (e o privilégio) de acompanhar o surgimento desta tecnologia, em substituição ao que antes era feito de maneira completamente manual — da prescrição às questões processuais, como movimentações na farmácia e demais áreas que acompanham o paciente desde o momento da entrada no hospital até a alta. 5s5747

O ponto fundamental que o PEP endereçou com louvor neste contexto foi o fator “risco”. 1s1o5v

Com todos os processos manuais, dá para imaginar a insegurança que isso refletia no cuidado assistencial: da ilegibilidade de registros e perda de informações, ao risco de exames serem feitos com atrasos, de medicação aplicada fora da exatidão necessária em tempo para o cuidado com o paciente e, até mesmo, o risco especialmente crítico de uma prescrição inadequada de medicamentos que eventualmente pode levar a óbito. 331e2c

Estes últimos pontos, aliás, são desafios críticos no dia a dia da assistência médica e que persistem ainda hoje, como aponta um recente estudo liderado pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), publicado em agosto deste ano no periódico PLOS ONE. De acordo com o levantamento, em média, 10% dos pacientes internados em hospitais sofrem com eventos adversos relacionados a erros de medicação (EM). 5db6h

Além do impacto econômico global causado por EM que chega a consideráveis US$ 42 bilhões anuais (ou 0,7% do gasto total mundial em Saúde), o ponto mais importante da análise é: metade desses erros são evitáveis. 2r4f6d

Dos hospitais da América Latina pesquisados, um montante entre 2,5% e 18,4% das internações hospitalares estavam associadas a eventos adversos; destas, 84% eram evitáveis e outros 30% resultaram em óbito — número elevado e inissível, sobretudo se considerarmos que tais ecossistemas poderia facilmente ser controlados por meio do uso do PEP. 4q4dy

Mais adiante, a prescrição eletrônica ganha espaço e maturidade — um marco para a segurança assistencial e que crava a segunda fase da implementação do prontuário eletrônico. Hoje, ninguém faz faturamento sem prescrição eletrônica e ela ou a ser vista como base fundamental em termos de segurança e qualidade assistencial. 2v2w1y

Do ponto de vista istrativo, consigo estabelecer uma série de controles e sub controles que am a adentrar esse novo mundo e permitir a mensuração de importantes indicadores como: horário do medicamento, verificação de informações com relação aos pedidos médicos, ou seja, se tudo o que foi solicitado foi de fato executado etc. Tenho, hoje, em minhas mãos informações precisas sobre questões assistenciais — e isso é de uma riqueza ímpar no apoio médico, no e à saúde e à segurança do paciente. Apesar disso, ainda não ultraamos esta segunda fase por completo, apesar de já iniciada a terceira fase, que envolve duas questões nevrálgicas: escalabilidade e interoperabilidade. Avançamos muito, mas ainda não de forma satisfatória em nenhuma das duas frentes. vg1i

Essa terceira etapa envolve, principalmente, lideranças da área da saúde — em especial uma atuação mais afiada do Ministério da Saúde. Já deveríamos ter o PEP estabelecido no Brasil há tempos e uma das minhas crenças pessoais é de que isso não aconteceu por questões técnicas: sempre que alguém assume a pasta, acontece algo que a impede de avançar. 5k6a6q

Não ultraar essa fase significa, na prática, onerar enormemente o sistema de saúde, encarecendo, inclusive, o contexto privado, que a a seguir os mesmos os lentos e insuficientes do setor público. 1t1037

A liderança aqui, no caso representada pelo Ministério, é fundamental e precisa agir com determinação, institucionalizando obrigatoriedades que abrangem a todos, entre elas posso citar que todo cidadão brasileiro deve ter o prontuário eletrônico, e todo sistema de saúde deve ser desenvolvido já considerando a interoperabilidade. 2b4n5t

Podemos, enfim, falar sobre a quarta e última fase, que é adicionar mais inteligência e tecnologia aos processos, tornando-os ainda mais automatizados de forma a auxiliar médicos e profissionais da saúde em eficiência e assertividade. Por exemplo: já existe hoje uma tecnologia que permite ao usuário falar com um assistente virtual e este, por sua vez, realiza uma tarefa. Mas essa mesma tecnologia não pode ser usada pelo médico para prescrever medicamentos sob o risco de prescrição incorreta. 4w373v

A tecnologia de voz poderia ir além e ser usada em cirurgias, por exemplo, onde o cirurgião poderia narrar o andamento de todo o processo por completo, para que ele seja prontamente adicionado ao PEP do paciente. Assim, quando finalizado o procedimento, depois de horas de cirurgia, o médico responsável não precisaria, então, perder outros tantos minutos preciosos de seu tempo fazendo o relatório cirúrgico, citando justamente tudo o que acabou de realizar, porque tal documento já estaria pronto. 6s3x2p

Bastaria apenas e está feito. Não seria maravilhoso? Eu digo que sim e duvido que alguém discordaria disso. As possibilidades são vastas, mas o fato é: todos falam das maravilhas da tecnologia, mas esquecem de que não temos o básico bem-feito, sem fragmentação, sem entraves. 1t602k

Corrigir isso é importantíssimo para estabelecermos uma base sólida e continuarmos a caminhada. A quarta fase sequer iniciamos e está longe de ser concretizada. Fora a liderança engajada, também é preciso ter um propósito que abrace o coletivo e dê direcionamento. A meu ver, hospitais e demais instituições e players que compõem esse ecossistema devem abraçar essas questões primordiais que citei acima e ainda precisam ser alimentadas. Iniciativas como o Projeto de Lei 3814/20, em discussão no Congresso Nacional e cujo objetivo é levar a uma integração de dados na saúde e ao prontuário eletrônico único, é apenas uma das ferramentas que podemos considerar quando se trata de elaborar caminhos para o PEP ganhar ainda mais robustez e escala. 6q2r15

Parabenizo os envolvidos, que de toda e qualquer forma, participaram das primeiras fases desta transformação digital. Agora, acredito que o foco deva ser em olhar para o futuro, fomentando as próximas duas décadas em prol de articulações que possam, enfim, fazer jus à revolução que o PEP trouxe e ainda pode fazer pela saúde como um todo. e2mb

 

 

]]>
/alceualvesdasilva/2023/02/10/uma-nova-visao-sobre-o-prontuario-eletronico-do-paciente-as-previsoes-para-o-futuro-desta-tecnologia/feed/ 0
O preço da desconfiança no relacionamento entre operadoras de Saúde e prestadores 51a4h /alceualvesdasilva/2018/08/15/o-preco-da-desconfianca-no-relacionamento-entre-operadoras-de-saude-e-prestadores/ /alceualvesdasilva/2018/08/15/o-preco-da-desconfianca-no-relacionamento-entre-operadoras-de-saude-e-prestadores/#respond Wed, 15 Aug 2018 20:26:10 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Modelo de Pagamento]]> <![CDATA[alceu alves da silva]]> <![CDATA[desconfiança]]> <![CDATA[estratégia]]> <![CDATA[exame]]> <![CDATA[Fee For Service]]> <![CDATA[gestão hospitalar]]> <![CDATA[glosa]]> <![CDATA[hospital]]> <![CDATA[ineficiência]]> <![CDATA[medicamento]]> <![CDATA[médico]]> <![CDATA[operadora de saúde]]> <![CDATA[paciente]]> <![CDATA[pagamento por performance]]> <![CDATA[procedimento]]> <![CDATA[qualidade]]> <![CDATA[relacionamento]]> <![CDATA[resultado]]> <![CDATA[saúde digital]]> <![CDATA[Saúde Suplementar]]> <![CDATA[segurança da assistência]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/alceualvesdasilva/?p=74 <![CDATA[Custos fixos de transação, glosas, sistema de remuneração complexo, ineficiência e, consequentemente, paciente em segundo plano são alguns dos reflexos da falta de transparência nessa relação O principal objetivo de uma organização de Saúde deve sempre ser a qualidade e a segurança da assistência ao paciente. Questões financeiras e de resultado não podem, jamais, ser...]]> <![CDATA[

Custos fixos de transação, glosas, sistema de remuneração complexo, ineficiência e, consequentemente, paciente em segundo plano são alguns dos reflexos da falta de transparência nessa relação 1u5m1j

O principal objetivo de uma organização de Saúde deve sempre ser a qualidade e a segurança da assistência ao paciente. Questões financeiras e de resultado não podem, jamais, ser mais importantes do que cuidar de vidas. Os resultados econômico-financeiros devem ser a consequência natural da relação entre os players e do modelo de gestão que adotam. Assim, em uma visão sistêmica, os processos que envolvem os aspectos comerciais, assistenciais e econômicos devem estar protegidos pela confiança e por estratégias que impactam no crescimento do setor.

O que se vê no Brasil é uma dificuldade latente de relacionamento entre as operadoras de Saúde e os prestadores de serviço, em especial hospitais, que desconfiam um do outro. O preço disso são os infindáveis custos fixos do complexo sistema de transação, os altos índices de glosas, a demora para o recebimento pelos serviços prestados e, consequentemente, os impactos dessa situação que terminam no atendimento dos pacientes. A raiz do problema é que esses dois importantes agentes do sistema de Saúde desenvolveram uma relação fundamentada nos aspectos operacionais e assumiram posições antagônicas. São estruturas que se chocam diante de objetivos e posicionamentos diferentes. A estratégia fica refém da operação.

Os motivos apontados por um e por outro são variados. As operadoras de Saúde afirmam que médicos pedem procedimentos, exames, medicamentos e materiais que não são necessários, mas, por outro lado, praticam preços defasados, e realizam glosas, criando uma espécie de compensação pelas perdas alegadas. Enquanto isso, a maioria dos hospitais, que ainda atua no modelo fee for service, recebe pela ineficiência dos seus processos, incapacidade do modelo de gerenciamento e instabilidade de construir uma estrutura de racionalização de recursos com o envolvimento efetivo dos médicos. Na prática, até investem em Saúde digital, com sistemas de gestão hospitalar e outras ferramentas mais eficazes, mas sem a efetiva participação das pessoas, os resultados esperados não aparecem.

O nível de desconfiança é tão grande que cria um cenário desastroso no qual ambas as partes acham que seu negócio é melhor e mais importante do que o outro. Acreditam tanto que os hospitais aram a ter planos de Saúde e as operadoras aram a ter hospitais. E, enquanto isso, as grandes questões estratégicas de mercado, de relacionamento comercial e de modelos assistenciais que privilegiem a Saúde ficam sem discussão sistêmica e, por conseguinte, sem respostas.

Parece difícil resolver tantos problemas, mas não deveria. A tecnologia está aí para promover uma relação mais transparente, pautada por dados confiáveis e pela integração dos sistemas de gestão. Com isso, fica muito mais difícil questionar o uso de um determinado material, quando ele é bem justificado pelo médico, por meio de protocolos clínicos e medicina baseada em evidência. Também é mais fácil acompanhar as minúcias contratuais de cada plano, evitando, assim, procedimentos que não estão acordados.

Mas somente a tecnologia não é suficiente. O modelo de pagamento por performance tem de sair das mesas de reuniões e dos palcos de eventos e se tornar realidade. Para mudar a forma de remuneração, o primeiro o é qualificar a gestão. Não há espaço para o amadorismo e a ineficiência dentro desse modelo. Nem para a desconfiança.

Com tecnologia, gestão e também engajamento dos colaboradores, resta às operadoras de Saúde e aos prestadores de serviço se unirem em busca de iniciativas que melhorem essa relação, sempre com o paciente no foco dos negócios. Dessa forma, a qualidade da assistência ganha dimensão sustentada por um relacionamento comercial e por resultados econômicos sadios.

A confiança e o raciocínio estratégico são capazes de proporcionar a criação conjunta de um novo sistema de Saúde, no qual o foco seja, de fato, a saúde e não mais a doença. Um sistema que possa garantir os resultados assistências e econômicos e ampliar a participação da Saúde Suplementar junto à população.

Embora não seja um convite original, vamos começar a intensificar este movimento de confiança?

]]>
/alceualvesdasilva/2018/08/15/o-preco-da-desconfianca-no-relacionamento-entre-operadoras-de-saude-e-prestadores/feed/ 0
Será que o modelo de remuneração vai mudar? (parte 1) 67er /alceualvesdasilva/2017/09/22/sera-que-o-modelo-de-remuneracao-vai-mudar/ /alceualvesdasilva/2017/09/22/sera-que-o-modelo-de-remuneracao-vai-mudar/#comments Fri, 22 Sep 2017 22:05:17 +0000 <![CDATA[Luiz]]> <![CDATA[Sem categoria]]> <![CDATA[custos]]> <![CDATA[desempenho assistencial]]> <![CDATA[eficiência]]> <![CDATA[entrega de valor]]> <![CDATA[Fee For Service]]> <![CDATA[modelo de remuneração]]> <![CDATA[negociação]]> <![CDATA[operadoras de planos de saúde]]> <![CDATA[paciente]]> <![CDATA[players]]> <![CDATA[preços previsíveis]]> <![CDATA[REMUNERAÇÃO]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/alceualvesdasilva/?p=58 <![CDATA[Embora os já antigos vaticínios de que o “Fee For Service” vai desaparecer do cenário como modelo de remuneração na saúde suplementar, acrescido das críticas crescentes quanto aos seus princípios erráticos, é ele que continua a subir no palco dos grandes debates, sempre vivo, tão presente como uma figura mítica. As razões para tantas críticas...]]> <![CDATA[

Embora os já antigos vaticínios de que o “Fee For Service” vai desaparecer do cenário como modelo de remuneração na saúde suplementar, acrescido das críticas crescentes quanto aos seus princípios erráticos, é ele que continua a subir no palco dos grandes debates, sempre vivo, tão presente como uma figura mítica.

As razões para tantas críticas estão vinculadas na sua essência, no seu conceito maior, onde os critérios de pagamento privilegiam o mau desempenho dos serviços de saúde, isto é, a eficiência assistencial, tampouco a qualidade da assistência não são fatores considerados para fins de remuneração dos serviços.

Com tamanha distorção, porque o “fee for service“ continua a ser o modelo de remuneração utilizado?

Seria porque não temos mostrado competência para propor um novo modelo disruptivo?  Seria porque apesar das críticas, nem prestadores e nem operadoras estão dispostas a abrirem mão daquilo que já dominam? Talvez possa ser pela falta de capacidade de articulação entre os interesses dos “players“ ou pela total falta de confiança?

Só para lembrar, o “fee for service” ainda é o modelo de remuneração mais utilizado no mundo.

Quando colocamos este debate no atual cenário da saúde suplementar brasileira os depoimentos estão firmes no sentido de reconhecer que todos estão descontentes, mas as iniciativas de mudar são tímidas e as resistências são ecoadas dentro das próprias instituições que dizem querer mudar. Mais uma vez estamos diante de muitos diagnósticos e pouca terapêutica.

Mas será que o Sistema de Remuneração, desta vez, vai mudar?

A verdade é que no cenário atual, desta vez, parece que vamos ter novidades e, em algum momento, provavelmente no curto e médio prazo, os prestadores de serviços deverão ter os estudos e as informações necessárias para entrar em um processo de negociação através de novos modelos de remuneração. Sem querer defender este ou aquele, estamos caminhando para modelos onde o desempenho assistencial, a eficiência institucional e a entrega de valor para os pacientes será valorizado. É preciso perceber que para isto precisamos de um novo modelo assistencial onde o ponto central esteja focado na ênfase do cuidado com os pacientes. Além deste novo modelo, dominar outras metodologias de apuração de resultados assistenciais, ter a apuração real dos custos e da margem de contribuição por diagnósticos e por procedimentos  será definitivo.

Necessário também será o aprendizado de como envolver e motivar os médicos nestes novos modelos.

A falta de conhecimento destas informações expõe as instituições aos riscos naturais que estão escondidos em um novo modelo, ainda que este possa ser melhor que o atual.

Portanto, resistam às pressões de simplesmente empacotar procedimentos baseados em valores propostos que não guardam relação com os custo reais e coloquem a mão na massa, porque se até aqui não tivemos mudanças significativas é preciso lembrar que a cada ano que a ficamos mais perto das inovações que virão.

Nas próximas crônicas vou continuar neste assunto, escrevendo sobre os modelos possíveis e trazendo experiências em andamento, mas já adianto que estamos caminhando para modelos que projetam o uso ostensivo de preços previsíveis.

Até lá, sem antes lembrar que quem trabalha com o SUS já ou por esta experiência na década de 80.

Fiquem atentos.

]]>
/alceualvesdasilva/2017/09/22/sera-que-o-modelo-de-remuneracao-vai-mudar/feed/ 1
Como transformar a Saúde no Brasil 42m2p /alceualvesdasilva/2017/07/24/como-transformar-a-saude-no-brasil/ /alceualvesdasilva/2017/07/24/como-transformar-a-saude-no-brasil/#comments Mon, 24 Jul 2017 13:20:22 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Sem categoria]]> <![CDATA[alceu alves da silva]]> <![CDATA[equidade]]> <![CDATA[filantropia]]> <![CDATA[gestão]]> <![CDATA[governo]]> <![CDATA[hospital]]> <![CDATA[ineficiência]]> <![CDATA[Lei Orgânica da Saúde]]> <![CDATA[organizações sociais]]> <![CDATA[oss]]> <![CDATA[parceria]]> <![CDATA[privado]]> <![CDATA[público]]> <![CDATA[regulação]]> <![CDATA[sus]]> <![CDATA[verba]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/alceualvesdasilva/?p=43 <![CDATA[É preciso evoluir para um verdadeiro sistema público e único controlado pelo Estado, mas executado por entes públicos e privados. A perda de 2,7 milhões de usuários dos planos de saúde nos últimos dos anos, 78,6 mil destes no RS, e o consequente aumento da procura por serviços do SUS, tornam ainda mais urgente o...]]> <![CDATA[

É preciso evoluir para um verdadeiro sistema público e único controlado pelo Estado, mas executado por entes públicos e privados.

A perda de 2,7 milhões de usuários dos planos de saúde nos últimos dos anos, 78,6 mil destes no RS, e o consequente aumento da procura por serviços do SUS, tornam ainda mais urgente o debate sobre como dar o à saúde para todos com qualidade e no tempo certo. São desesperadores os efeitos da  do setor público na gestão de serviços, quase sempre liderados pela lógica conveniente dos acordos partidários ou mesmo do egoísmo das corporações.

O governo sabe que terá de mexer no modelo representado pelo SUS e há dois caminhos a seguir. O primeiro é manter o atual e ampliá-lo. O que não vai resolver, na medida em que o modelo de hoje não se sustenta, mesmo que venha a receber o dobro de recursos. Será preciso encontrar outra saída e terá de ser com a participação do setor privado, não substituindo o governo e muito menos a sua responsabilidade.

É preciso evoluir para um verdadeiro sistema público e único controlado pelo Estado, mas executado por entes públicos e privados. Boa parte do sistema público de saúde já é executada por instituições privadas, especialmente as filantrópicas, que representam 38% dos leitos oferecidos pelo SUS.

Mas para que essa parceria efetivamente funcione, é preciso regulamentar a relação para definir e monitorar as responsabilidades de cada parte, bem como estabelecer penalidades para quem não cumpri-las. O ponto essencial é garantir que os rees de verba pelos governos sejam cumpridos. Um dos caminhos é a criação de institutos sociais sem nenhum patrimônio para fazer a gestão de hospitais públicos a partir de organizações sociais.

A ampliação da participação do setor privado no SUS representa um caminho para a promoção da equidade. Com uma nova Lei Orgânica da Saúde, um novo marco regulatório e um órgão específico regulando essas relações terão condições de gerir melhor nossos limitados recursos para que cada um jamais seja tratado de modo insuficiente a suas necessidades de cuidado.

]]>
/alceualvesdasilva/2017/07/24/como-transformar-a-saude-no-brasil/feed/ 1