Gestão e Mercado da Saúde 6r3d2w /torelly Gestão e Mercado da Saúde por Torelly Mon, 08 Jun 2020 19:32:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.6.20 Tendências e Inovações em Saúde 1vn19 /torelly/2016/11/01/tendencias-e-inovacoes-em-saude/ /torelly/2016/11/01/tendencias-e-inovacoes-em-saude/#respond Tue, 01 Nov 2016 02:13:20 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Gestão e Saúde]]> <![CDATA[Acreditação Hospitalar]]> <![CDATA[Alceu Alves da Silva]]> <![CDATA[capital internacional]]> <![CDATA[Cláudio Allgayer]]> <![CDATA[competição]]> <![CDATA[compliance]]> <![CDATA[custos]]> <![CDATA[Emerson Zarour]]> <![CDATA[empoderamento do paciente]]> <![CDATA[envelhecimento]]> <![CDATA[experiência do paciente]]> <![CDATA[Fehosul]]> <![CDATA[Fernando Torelly]]> <![CDATA[gestão de saúde]]> <![CDATA[governança]]> <![CDATA[Hospital Moinhos de Vento]]> <![CDATA[investimento]]> <![CDATA[liderança]]> <![CDATA[Mohamed Parrin]]> <![CDATA[MV]]> <![CDATA[privado]]> <![CDATA[processos]]> <![CDATA[público]]> <![CDATA[saúde suplementar]]> <![CDATA[Seminários de Gestão]]> <![CDATA[sinistralidade]]> <![CDATA[Sistema de Saúde Mãe de Deus]]> <![CDATA[sustentabilidade]]> <![CDATA[Tecnologia]]> <![CDATA[tendências]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/torelly/?p=205 <![CDATA[Os principais temas que integram a pauta estratégica dos gestores das organizações de saúde são: 1. A População brasileira vai viver mais modificando a pirâmide etária com impactos importantes no sistema público e privado de saúde; 2. A entrada do capital internacional na área Hospitalar vai modificar a estrutura de competição do segmento de saúde...]]> <![CDATA[

Os principais temas que integram a pauta estratégica dos gestores das organizações de saúde são: 3b4m2w

1. A População brasileira vai viver mais modificando a pirâmide etária com impactos importantes no sistema público e privado de saúde;

2. A entrada do capital internacional na área Hospitalar vai modificar a estrutura de competição do segmento de saúde com a criação de grandes grupos hospitalares;

3. O sistema de remuneração na saúde suplementar deve ser modificado;

4. O sistema de saúde não possui recursos para incorporar de forma constante novas tecnologias;

5.  Novos modelos de governança e compliance devem ser implementados em nossos Hospitais para assegurar um processo eficiente de gestão;

6.  Temos que implementar modelos de gestão de saúde corporativa focados na prevenção e na organização da estrutura de atendimento;

7.  Precisamos mensurar os indicadores de desfecho clinico associados aos custos de atendimento;

8.  Necessitamos formar líderes com competências transformadoras que inspirem suas equipes para conseguirem melhores resultados;

9. Precisamos estruturar programas de sucessão de nossas lideranças para assegurar a sustentabilidade no longo prazo das Instituições

10. Os programa de qualidade médico-assistencial, Acreditação Hospitalar e segurança do paciente devem ser a agenda prioritária das organizações de saúde.

11.  Os sistemas de tecnologia da informação serão modificados para que apoiem a equipe médico assistencial na melhor tomada de decisão para o cuidado centrado do paciente;

12.   A experiência do paciente e o empoderamento do paciente como corresponsável pelo seu cuidado modificarão as rotinas e processos em nossos Hospitais.

Estes temas, assuntos e tendências estão se tornando a pauta diária de nossas organizações.

Chegamos a um momento em nosso segmento em que os Hospitais estão reduzindo suas margens econômicas em função dos custos crescentes, as operadoras de planos de saúde estão com elevada sinistralidade, os pacientes reclamam do tempo de espera nos prontos atendimentos e emergências, os médicos reivindicam melhores honorários e as empresas que financiam em mais de 80% os planos de saúde corporativos, não conseguem mais ar os reajustes acima da inflação dos seus custos de saúde.

Precisamos encontrar uma nova pauta estratégica.

Construir novos caminhos com estratégias diferentes das que implementamos até hoje.

Precisamos estudar e aprofundar as novas tendências e inovações do segmento saúde para que novas estratégias sejam implementadas e desta forma tenhamos resultados diferentes.

A FEHOSUL e o SINDIHOSPA, juntos, estão propondo uma pauta de discussão baseada nas principais tendências do segmento saúde. O primeiro encontro do Seminários de Gestão ocorrerá no dia 30 de novembro e terá como pauta TENDÊNCIAS E INOVAÇÕES EM SAÚDE (clique aqui). Compliance, Diagnosis Related Group (DRG), Experiência do Paciente e Inovação em Tecnologia da Informação serão algumas pautas desta primeira edição. Já estão confirmados Marcos Boscolo da KPMG, José Henrique Germann Ferreira do Albert Einstein; Marcelo Alves Alvarenga, do Sírio-Libanês; e Emerson Zarour, da MV. Terei e honra de participar da programação no  Tendências e Inovações da Gestão em Saúde, dividindo ideias com Mohamed Parrini do Moinhos de Vento; Alceu Alves da Silva do Sistema de Saúde Mãe de Deus e Cláudio Allgayer, da Fehosul/CNS e ONA.

Somente com uma nova pauta estratégica, novos conhecimentos, novos métodos de gestão e líderes com novas competências poderemos ter resultados diferentes.

Entendo que estamos começando uma nova etapa da gestão hospitalar no Brasil, mais científica e profissional. Vamos construir juntos esta história.

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A saúde como prioridade pessoal 352u6 /torelly/2015/07/07/a-saude-como-prioridade-pessoal/ /torelly/2015/07/07/a-saude-como-prioridade-pessoal/#respond Tue, 07 Jul 2015 21:12:07 +0000 <![CDATA[Luiz]]> <![CDATA[Gestão e Saúde]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/torelly/?p=189 <![CDATA[A saúde está no topo de nossas preocupações. É o que indica grande parte das pesquisas de opinião. Exemplo disso é um levantamento realizado em 2013, mostrando que ter um plano de saúde era o terceiro maior desejo do brasileiro, perdendo apenas para a casa própria e a educação. Contudo, a despeito de tamanha preocupação,...]]> <![CDATA[

A saúde está no topo de nossas preocupações. É o que indica grande parte das pesquisas de opinião. Exemplo disso é um levantamento realizado em 2013, mostrando que ter um plano de saúde era o terceiro maior desejo do brasileiro, perdendo apenas para a casa própria e a educação. Contudo, a despeito de tamanha preocupação, não costumamos investir de forma proporcional.

Em sua última Pesquisa de Orçamentos Familiares, o IBGE registrou que as famílias brasileiras com ganhos acima de R$ 3 mil mensais gastam em viagens quase a mesma taxa investida em saúde: 6,71% contra 7%. O consumo de bens também é protagonista em nossos orçamentos. Segundo estudo da ONU, o Brasil é um dos países mais caros para se falar ao celular; não obstante, registramos alguns dos mais altos índices de comercialização de produtos de comunicação.

Essa desproporção ocorre mormente porque desprezamos os imensos valores que envolvem todo e qualquer tipo de cuidado com a vida. São elementos de nossa cultura os gastos impulsivos e a falta de cautela financeira, o que faz com que sejamos um dos povos que menos poupa no mundo, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Do mesmo modo, quando falamos na saúde, a prática de parcela expressiva da população é a falta de uma cultura da prevenção. Avaliações periódicas, hábitos saudáveis, ou mesmo a busca por uma segunda opinião para um diagnóstico ainda não estão totalmente integrados à rotina.

Temos de voltar a antigos hábitos, como ter um médico clínico de referência, com acompanhamentos periódicos e exames de prevenção, além de cultivar costumes saudáveis. É preciso ser previdente, pois o custo para se trabalhar com a saúde é elevadíssimo. Da pesquisa à recuperação, ando pela prevenção e pelo tratamento, governos e iniciativa privada gastam muito para chegar à excelência esperada pelos usuários. Levando-se isso em conta, percebe-se que planos particulares e outros expedientes de prevenção não são gastos, mas investimentos. Na ponta do lápis, muitos componentes de nosso orçamento são dispensáveis e outros podem ser reduzidos. E isso não em favor de outros gastos, mas de investimentos, como naquele que é o maior bem de que dispomos: nossa saúde.

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Prioridade na Agenda do Gestor em Saúde – Qualidade Médico 3n4u Assistencial e Segurança do Paciente /torelly/2013/09/23/novo-post-prioridade-na-agenda-do-gestor-em-saude-qualidade-medico-assistencial-e-seguranca-do-paciente/ /torelly/2013/09/23/novo-post-prioridade-na-agenda-do-gestor-em-saude-qualidade-medico-assistencial-e-seguranca-do-paciente/#comments Mon, 23 Sep 2013 20:38:17 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Gestão e Saúde]]> <![CDATA[Brasil]]> <![CDATA[Hospital Álvaro Alvim]]> <![CDATA[Hospital Independência]]> <![CDATA[IPE]]> <![CDATA[Porto Alegre]]> <![CDATA[Rio Grande do Sul]]> <![CDATA[SUS]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/torelly/?p=124 <![CDATA[O momento da saúde no Brasil e no Rio Grande do Sul a por significativos desafios. O tema central das discussões na sociedade é a qualidade dos serviços prestados nos postos e hospitais que atendem ao SUS. Discute-se também a falta de médicos em regiões carentes e o polêmico projeto Mais Médicos, com a importação...]]> <![CDATA[

O momento da saúde no Brasil e no Rio Grande do Sul a por significativos desafios. O tema central das discussões na sociedade é a qualidade dos serviços prestados nos postos e hospitais que atendem ao SUS. Discute-se também a falta de médicos em regiões carentes e o polêmico projeto Mais Médicos, com a importação médicos de outros países.

Na saúde privada vivemos um significativo crescimento de beneficiários de planos de saúde. Nos últimos 10 anos, a população de Porto Alegre teve um pequeno aumento e os beneficiários de planos de saúde aram de 28% para 49% do total de moradores da Capital. Neste percentual, devem ser acrescidos os beneficiários do IPE. Ou seja, em Porto Alegre há mais habitantes com planos de saúde do que beneficiários exclusivamente do SUS.

Neste período constatou-se a redução de leitos na rede privada da cidade em vários hospitais, como o Hospital Independência e o Hospital Álvaro Alvim, que aram a atender apenas ao SUS.

Os temas centrais das atuais discussões da área da saúde são:

– o o a serviços qualificados;

– o financiamento do sistema público;

– a gestão hospitalar.

É preciso vencer esta etapa. Por mais importante que sejam estes temas, é preciso qualificar a agenda incluindo temas que fazem parte da pauta internacional de melhoria da qualidade médico-assistencial e segurança do paciente. Eventos promovidos pelo Institute for Heathcare Improvement-IHI em vários lugares do mundo estão mobilizando as lideranças do segmento saúde para a construção de uma estratégia focada na qualidade médico-assistencial e segurança do pacientes.

Cito alguns itens que fazem parte desta pauta:

– Novas formas de abordagem para que as organizações trabalhem na promoção e analise de eventos adversos graves como queda de paciente, erros e medicação e outros;

– Fortalecimento dos processos de acreditação;

– Estratégias de envolvimento e qualificação da equipe médica e assistencial nas ações de promoção da segurança do paciente, como por exemplo, a lavagem de mãos e a realização de time-out no processo de cirurgia segura;

– Criação e divulgação de indicadores de desfecho para as principais patologias permitindo a sociedade que compare os resultados das organizações hospitalares;

Estes temas e muitos outros fazem parte da pauta principal que deve ser seguir nas organizações. Os gestores, tanto da área istrativa como assistencial, devem ser avaliados através de indicadores de sustentabilidade e também pelos resultados dos processos de qualidade e segurança do paciente. É preciso se engajar no movimento mundial por uma saúde com mais qualidade e por processos mais seguros para os pacientes. É importante refletir se está sendo dedicado o tempo necessário para esta nova pauta estratégica.

Tenho a convicção que nos próximos anos o tema qualidade e segurança do paciente será o principal diferencial estratégico de nossos hospitais e a condição primordial para a sustentabilidade para o modelo de negócio.

Qualidade assistencial e segurança do paciente não é um tema somente dos médicos e da equipe assistencial. Nós, gestores istrativos, financeiros e comerciais, devemos estudar e aprofundar nosso conhecimento neste tema. Ele é necessário e será o diferencial dos Hospitais em um novo ambiente, com mais competição.

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Gestão em Saúde 4o4c1z Um caminho para a Segurança dos Pacientes /torelly/2013/05/21/novo-post-gestao-em-saude-um-caminho-para-a-seguranca-dos-pacientes/ /torelly/2013/05/21/novo-post-gestao-em-saude-um-caminho-para-a-seguranca-dos-pacientes/#comments Tue, 21 May 2013 18:24:33 +0000 <![CDATA[Portal Setor Saúde]]> <![CDATA[Gestão e Saúde]]> <![CDATA[ANS]]> <![CDATA[Congresso de Qualidade e Segurança nos Cuidados em Saúde]]> <![CDATA[Fernando Torelly]]> <![CDATA[Gestão em Saúde]]> <![CDATA[QUALISS]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/torelly/?p=110 <![CDATA[No mês de abril tive a oportunidade de participar do Congresso de Qualidade e Segurança nos Cuidados em Saúde, organizado pelo Institute Healthcare Improvement-IH, e pelo British Medical Journal-BMJ, em Londres. Neste evento, foram apresentadas as experiências de diversos países na busca por maior segurança e qualidade médico-assistencial na área hospitalar. Tenho a convicção de que estamos vivendo...]]> <![CDATA[

No mês de abril tive a oportunidade de participar do Congresso de Qualidade e Segurança nos Cuidados em Saúde, organizado pelo Institute Healthcare Improvement-IH, e pelo British Medical Journal-BMJ, em Londres. Neste evento, foram apresentadas as experiências de diversos países na busca por maior segurança e qualidade médico-assistencial na área hospitalar.

Tenho a convicção de que estamos vivendo um processo de transformação na gestão de instituições hospitalares. Nossos atuais modelos, focados na estrutura e nos processos, serão aprimorados e enfatizarão a segurança do paciente e a busca da mensuração de desfechos ou resultados de protocolos e práticas médico-assistenciais.

Este deve ser a pauta central da agenda das lideranças em saúde. Está em plena implementação pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) o sistema QUALISS, que publicará indicadores de resultado do processo assistencial das organizações hospitalares visando dar à sociedade informações mais claras sobre o desempenho do segmento saúde.

O Ministério da Saúde realizou uma consulta pública com o objetivo de criar um sistema de notificação compulsória de eventos adversos graves (quedas, erros de medicação e outros) que ocorrem em hospitais do Brasil. Podemos afirmar que a qualidade médico-assistencial e a segurança do paciente são os diferenciais na estratégia das organizações hospitalares. Qualidade necessita comprometimento, metodologia, disciplina, investimento e qualificação de recursos humanos. Segurança necessita tecnologia, equipes treinadas e certificadas.

Tenho a convicção que, nos próximos anos, a sociedade buscará ser atendida em hospitais que  tenham suas práticas voltadas para a qualidade médico-assistencial, certificação e sistemas de segurança do paciente.

Nossos líderes médicos, assistenciais e istrativos devem integrar suas agendas e criar uma pauta única focada nesta  causa. O trabalho multidisciplinar em equipes auto-gerenciadas e de alta performance constituirão a célula operacional da estrutura dos nossos hospitais. Não temos mais espaço para líderes que não trabalhem de forma integrada com as demais profissões que fazem parte do processo de cuidado do paciente. Precisamos de lideranças que estimulem suas equipes na participação no processo de tomada de decisão. O foco é o paciente.

Se você trabalha em gestão hospitalar, comece a identificar o tempo que dedica no seu dia, semana, mês e ano, ao tema qualidade médico-assistencial e segurança do paciente. Este é o foco central dos gestores em saúde independente de sua formação. O êxito neste tema será o diferencial estratégico de sua instituição. Acredite nisto.

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O Desafio do Novo Líder da Área Hospitalar 2r1v5s /torelly/2013/02/25/o-desafio-do-novo-lider-da-area-hospitalar/ /torelly/2013/02/25/o-desafio-do-novo-lider-da-area-hospitalar/#comments Mon, 25 Feb 2013 18:24:49 +0000 <![CDATA[]]> <![CDATA[Gestão e Saúde]]> <![CDATA[Área Hospitalar]]> <![CDATA[estratégia]]> <![CDATA[Fernando Torelly]]> <![CDATA[Gestão]]> <![CDATA[Gestor]]> <![CDATA[investimentos]]> <![CDATA[Líder]]> <![CDATA[liderança]]> <![CDATA[mercado]]> <![CDATA[plano de saúde]]> <![CDATA[qualificação]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/torelly/?p=89 <![CDATA[O momento atual que a o segmento hospitalar é único e obriga que façamos algumas reflexões: Primeiro: O Cenário mudou –  Nos últimos anos mais de 10 milhões de brasileiros aram a ter plano de saúde; –  Nossos hospitais públicos e privados localizados nos grandes centros estão lotados; –  Os investimentos em expansão de nossos...]]> <![CDATA[

O momento atual que a o segmento hospitalar é único e obriga que façamos algumas reflexões:

Primeiro: O Cenário mudou

–  Nos últimos anos mais de 10 milhões de brasileiros aram a ter plano de saúde;

–  Nossos hospitais públicos e privados localizados nos grandes centros estão lotados;

–  Os investimentos em expansão de nossos hospitais estão sendo ampliados;

–  A área pública busca novos modelos de governança para os seus hospitais buscando ampliar a eficiência e os resultados;

–  Grupos internacionais de planos de saúde am a investir de forma significativa no Brasil;

–  O Congresso Nacional estuda a possibilidade de autorizar a entrada do capital internacional no segmento hospitalar.

Este cenário demonstra de forma clara que o segmento hospitalar deve ter, nos próximos anos, um forte crescimento, ampliando suas estruturas, leitos, equipamentos e quadro de pessoal.

Segundo: Novos cenários, novos desafios

Neste novo cenário teremos um incremento da competitividade entre as organizações hospitalares, distanciando aquelas que investem de forma decisiva em qualidade assistencial, segurança do paciente, modelos de acreditação, padrões de excelência nos processos e rotinas e qualificação do corpo funcional, das demais instituições que mantiverem seus atuais modelos de gestão assistencial e istrativo;

Terceiro: E as Pessoas

Este momento único que a a área hospitalar, com mudanças importantes e ritmo acelerado de crescimento, está acontecendo no mesmo período em que o nosso país a por um cenário econômico diferenciado. Atingimos o pleno emprego.

A contradição está no crescimento de nossas estruturas e necessidade de investirmos em qualidade assistencial, enquanto falta mão de obra qualificada.

Por Final: O Novo Líder

Os modelos de gestão de pessoas utilizados até hoje não estão mais contribuindo para o crescimento e a qualificação de nossas organizações;

Precisamos investir, e muito, em nosso quadro de pessoal. A diferença no futuro de nossos hospitais estará na qualidade de nossas pessoas e no compromisso e dedicação de todos em querer fazer o melhor para os pacientes.

Para conquistarmos uma equipe de alto desempenho precisamos de líderes que:

– Dediquem tempo para suas pessoas;

– Sejam os maiores responsáveis pela retenção de seus colaboradores;

–  Abandonem o modelo tradicional de chefe e assumam o papel de treinadores;

–  Entendam que para ser um gestor estratégico temos que conhecer com profundidade a operação e as rotinas do dia-a-dia;

–  Não abandonem a busca pelo conhecimento. Leituras e cursos são essenciais;

–  Sejam exemplo para os seus subordinados em compromisso e dedicação;

–  Sejam éticos em suas práticas de gestão e busquem atuar em conjunto com os líderes de outros hospitais para o fortalecimento do segmento;

–  Tenham a clareza de que sobrevivemos no mercado a partir de nossos resultados e não de nossos esforços;

Concluindo, o cenário mudou. Vamos enfrentar um período de crescimento e qualificação. O diferencial de nossas empresas será a equipe de colaboradores e a qualidade de nossos líderes.

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2013 um novo ano para a saúde 2p2x1 /torelly/2013/01/11/2013-um-novo-ano-para-a-saude/ /torelly/2013/01/11/2013-um-novo-ano-para-a-saude/#comments Fri, 11 Jan 2013 19:41:35 +0000 <![CDATA[]]> <![CDATA[Gestão e Saúde]]> <![CDATA[acreditacao]]> <![CDATA[custo]]> <![CDATA[emergencia]]> <![CDATA[Fernando Torelly]]> <![CDATA[financiamento]]> <![CDATA[leitos]]> <![CDATA[Paciente]]> <![CDATA[PPPs]]> <![CDATA[prevencao]]> <![CDATA[Programa de Estratégia de Saúde da Família]]> <![CDATA[qualidade assistencial]]> <![CDATA[RH]]> <![CDATA[Segurança]]> <![CDATA[segurança assistencial]]> <![CDATA[superlotacao]]> <![CDATA[SUS]]> <![CDATA[TI]]> <![CDATA[Torelly]]> <![CDATA[UPAs]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/torelly/?p=75 <![CDATA[Estamos começando mais um ano em que a Saúde é o assunto principal da pauta politica e para tanto temos que enfrentar alguns temas de forma mais efetiva para que ao final deste ano possamos afirmar que 2013 foi o ano da saúde. Alguns pontos estratégicos, entendo, devem compor nossas agendas neste novo ano: 1....]]> <![CDATA[

Estamos começando mais um ano em que a Saúde é o assunto principal da pauta politica e para tanto temos que enfrentar alguns temas de forma mais efetiva para que ao final deste ano possamos afirmar que 2013 foi o ano da saúde. Alguns pontos estratégicos, entendo, devem compor nossas agendas neste novo ano:

1. Amenizar a superlotação em nossas emergências – Atualmente tanto as emergências do SUS como as de convênios estão superlotadas. No meu entendimento as principais ações a serem implementadas são: a) Fortalecimento da prática clinica e dos níveis de remuneração nos consultórios médicos, retomando a referência do médico da família mesmo para os pacientes que possuem planos de saúde evitando que pacientes menos graves necessitem procurar as emergências; b) Melhor organização do sistema de saúde fazendo com que as emergências dos Hospitais de maior complexidade atuem como estruturas de referências a pacientes graves, implementando as UPAs como opção de primeiro atendimento.

2. Investir de forma significativa no Programa de Estratégia de Saúde da Família aumentando a cobertura de pessoas neste programa, focando nas ações de promoção e prevenção de saúde;

3. Reconhecimento pelas operadoras do custo de operação das estruturas de emergência remunerando de forma adequada os Hospitais que investem na maior qualificação destas áreas;

4. Definir qual o sistema de informática que integrará as informações assistenciais dos pacientes que são atendidos pela rede de atenção primária e pelos hospitais de referência;

5. Aumentar a oferta de leitos hospitalares tanto no SUS como na saúde suplementar;

6. Programar linhas de financiamento com taxas e prazos adequados para que os investimentos nas estruturas hospitalares possam ocorrer de forma mais rápida e de acordo com as necessidades da sociedade;

7. Definir e organizar as estruturas de saúde em regiões sanitárias com a implementação mais eficiente dos sistemas de referência e contra referência;

8. Fomentar programas de formação de recursos humanos para a área de saúde com a criação e a ampliação de cursos de nível técnico e superior. Corremos o risco de ter novos leitos e não termos os profissionais para realizar a operação;

9. Estimular todos os Hospitais de médio e grande porte do Estado a buscarem o processo de acreditação focando na qualidade médico-assistencial e segurança do paciente;

10. Construção de uma pauta da saúde integrada pelos gestores públicos e privados com a criação de uma agenda única e estratégica focada na necessidade de qualificarmos o sistema público e privado de saúde.

Estas ações devem ser tratadas de forma prioritária para termos em 2013 o efetivo ano da saúde. Esperamos que neste ano os valores alocados nos orçamentos públicos de saúde atendam os princípios constitucionais e que não tenhamos mais o debate se o que falta na saúde são recursos financeiros ou qualificação da gestão. Temos que aceitar que hoje faltam recursos financeiros necessários para a qualificação e ampliação do sistema de saúde pública e precisamos qualificar e modernizar as práticas de gestão tanto em Instituições públicas como privadas. Os desafios são grandes, mas tenho a convicção que dispomos da competência para avançarmos, basta integrarmos nossas forças na causa da saúde com qualidade e segurança.

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Tecnologia da Informação na Segurança do Paciente e na Sustentabilidade da Organização 2a1f5b /torelly/2012/12/09/tecnologia-da-informacao-na-seguranca-do-paciente-e-na-sustentabilidade-da-organizacao/ /torelly/2012/12/09/tecnologia-da-informacao-na-seguranca-do-paciente-e-na-sustentabilidade-da-organizacao/#comments Sun, 09 Dec 2012 10:46:37 +0000 <![CDATA[]]> <![CDATA[Gestão e Saúde]]> <![CDATA[Gestão]]> <![CDATA[Informação]]> <![CDATA[Kaplan]]> <![CDATA[Norton]]> <![CDATA[Paciente]]> <![CDATA[Segurança]]> <![CDATA[Tecnologia]]> <![CDATA[TI]]> <![CDATA[Torelly]]> http://setorsaude-br.noticiasdoriogrande.com/torelly/?p=53 <![CDATA[Tenho a convicção de que na área de gestão de empresas e organizações sem fins lucrativos, a teoria de Kaplan e Norton, destacada em suas principais obras Mapas Estratégicos, Alinhamento e Execução , representam uma visão inovadora e diferenciada da forma como temos que gerir nossas organizações. Na visão teórica de Norton e Kaplan, o...]]> <![CDATA[

Tenho a convicção de que na área de gestão de empresas e organizações sem fins lucrativos, a teoria de Kaplan e Norton, destacada em suas principais obras Mapas Estratégicos, Alinhamento e Execução , representam uma visão inovadora e diferenciada da forma como temos que gerir nossas organizações.

Na visão teórica de Norton e Kaplan, o resultado financeiro de hoje é consequência do sucesso no ado na relação de satisfação e fidelização dos clientes. Quando procuramos novamente uma empresa fazemos porque nossa experiência com os produtos ou serviços consumidos foi exitosa. Esta experiência ocorre no momento em que o cliente interage com os processos e rotina. Uma organização de sucesso é aquela que consegue ter um padrão de processos e rotinas de excelência, que entregam aos clientes o valor integral de seus produtos e serviços.

Kaplan e Norton afirmam que a forma de sucesso para obtermos excelência em processos e rotinas está na competência das pessoas que integram a equipe, e na sustentação e inovação que a tecnologia de informação proporciona na qualificação dos processos críticos.

Importante enfatizar a importância estratégica que a tecnologia da informação possui hoje na construção do diferencial de uma organização. Em resumo, processos e rotinas sustentadas por sistemas inteligentes de informações permitem que a experiência dos clientes em processo e rotinas supere as expectativas dos mesmos, que se fidelizem à organização, voltando e consumindo produtos e serviços que impactem na alavancagem do resultado financeiro da organização.

Na área Hospitalar esta situação se repete todos os dias, com um agravante importante, a segurança e eficácia de nossos sistemas de TI contribuem para o desfecho de um tratamento, podendo, inclusive, ser um diferencial na cura dos pacientes.

Cito dois exemplos desta contribuição:

1. O processo de medicação é considerado um dos mais críticos nas organizações de saúde. Temos poucos hospitais no Brasil que possuem um processo completamente informatizado que começa na prescrição informatizada, dispensação através de armários eletrônicos – que abrem somente a gaveta do medicamento prescrito pelo médico, o online à base de dados internacionais com forma de subsidiar a decisão médica e da farmácia clínica, processo inteligente de aprazamento definindo os horários adequados para o ministro do medicamento, e principalmente, na hora da realização da medicação com a utilização de um leitor eletrônico (palm) que assegure que o paciente certo está recebendo a medicação certa na hora certa.

2. Quando um grupo médico-assistencial, após um profundo estudo teórico baseado nas melhores práticas e na medicina baseada por evidência define um protocolo clínico, o desafio a a ser o de incluir no sistema de informática da Instituição, uma forma eletrônica para que a solicitação de exames, de medicamentos e de  procedimentos sejam automaticamente emitidos pelo sistema como forma de assegurar o cumprimento do protocolo.

Estes dois exemplos são, entre muitos, formas de contribuição da tecnologia da informação no tratamento eficaz de nossos pacientes, podemos citar também formas inteligentes de o ao sistema de saúde, sistemas integrados de informações dos pacientes evitando a repetição de exames e erros diagnósticos. Nossa experiência como gestor hospitalar permite afirmar que não temos no Brasil, hoje, um sistema informatizado que assegure a proteção plena do paciente na segurança de processos e rotinas. Temos a convicção que este é o desafio para os próximos anos e que teremos que em no máximo cinco anos ar por uma revolução na saúde, decorrente do uso inteligente da tecnologia da informação no tratamento e na garantia da segurança dos pacientes nas organizações de saúde.

No dia 9 de novembro, no Hotel Deville em Porto Alegre, o Sindicato das Empresas de Informática no Rio Grande do Sul – SEPRORGS – realizou o evento Mesas TI onde realizei a palestra com o Tema Tecnologia da Informação na Segurança do Paciente e na Sustentabilidade da Organização. Neste evento também tivemos um debate com o Antônio Pires, CIO da UNIMED POA, Ricardo Sahlberg, CIO do Hospital Mãe de Deus e Maria Luiza Malvezzi, CIO do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

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